Técnicas ensinadas pela BuscaCats ajudaram a gatinha Minerva a voltar para casa (SP)


Quando dei consultoria ao Luca, imediatamente percebi que ele estava um passo à frente da maioria dos tutores que procuram por gatos perdidos: ele havia criado uma rotina de busca que não tinha data para encerrar. Isto é, ele saía todo dia e também de noite à procura de sua gatinha, falava frequentemente com vizinhos, espalhava cartazes, visitava locais onde algumas pessoas achavam tê-la visto, abastecia os pontos de alimentação noturnos (conforme pedi para ele fazer) e se conectava mentalmente com ela (conforme ensinei).

Luca não decidiu fazer isso por uma semana. Ele decidiu seguir com a rotina de busca quanto tempo fosse necessário. 

E havia um entusiasmo na voz dele como se, mesmo distante da gatinha, um fio o mantivesse ligado a ela... um fio que qualquer hora uniria novamente os dois. 

"Quando concentrei minhas buscas perto de casa, conforme a consultora da BuscaCats me sugeriu fazer,  fiquei mais calmo e eu sentia que estava próximo de encontrá-la. Tentei colocar todo mundo em casa nessa mesma vibração de esperança".

É raro eu atender alguém com esse espírito de luta. Claro que é natural as pessoas ficarem chateadas, desanimadas, sem forças... descrentes quando um gato praticamente "evapora". Mas é preciso abraçar uma rotina de "busca estratégica" mesmo sofrendo por dentro. 

Fui testemunha do esforço que Luca empregou para encontrar Minerva e espero  que o caso dele inspire outras pessoas.




Como Luca recuperou sua gatinha

Como muitos gatos que se perdem ficam nas proximidades de suas próprias casas, convém adotar procedimentos que facilitem seu retorno e os mantenham vivos. Assim, duas técnicas são importantes: todas as noites colocar areia com xixi dele ou dos demais gatos da família na frente e fundos da casa, e criar pontos de alimentação ao redor do quarteirão para alimentá-lo caso ele esteja por perto, mas ainda sem saber como voltar.

Além disso, manter uma forte conexão com o gatinho perdido é essencial. Isso é possível pensando bastante nele principalmente antes de dormir.  A conexão impulsiona sonhos que podem dar pistas da onde ele está e sua intuição tende a ficar mais aguçada.

Foi tudo isso e muito mais que Luca Cerillo, de SP, fez para rever sua gatinha Minerva.  Depois de 13 dias ela conseguiu voltar. Estava magra, mas inteira. 

"Estava faminta e comeu tudo que viu pela frente. Comida de gato, dos cachorros... Creio que ela entrou pelo portão da frente onde tínhamos feito um rasgo na tela justamente esperando que ela passasse por alí", conta.

Façam com Luca: empenhem-se em procurar o gatinho perdido a pé, principalmente de dia para enxergar pontos onde ele possa estar preso ou escondido. Cartazes e postagens são essenciais, mas também tem que procurar e se conectar.

Texto: Fátima ChuEcco, consultora sobre gatos perdidos da BuscaCats



Comentários