Tutora SONHOU que entrava em casa com gato perdido no colo (SP)



Desde quando Stefani me procurou para uma consultoria personalizada, senti nela a mesma forte esperança que também me motivou a não desistir de procurar minha gatinha, apesar das inúmeras vezes em que segui falsas pistas. Achei minha gata depois de 37 dias, Stefani achou depois de 35.

"Fiz tudo que podia. Segui todas as dicas da consultora da BuscaCats para encontrar gatos perdidos nesses 35 dias. Não desisti". Com essa frase Stefani Afonso revela o ingrediente principal para encontrar um  gatinho sumido:  determinação.

Vários gatos conseguem voltar sozinhos, inclusive, em alguns casos por conta de areia suja na porta e alimentação distribuída ao redor do quarteirão  (conforme ensino a fazer). Aliás, Stefani fez isso: ela colocou areia com o cocô de Platão na frente da casa e também distribuiu a ração dele nos arredores.

Mas do mesmo jeito que tem gato que consegue voltar, outros não têm tanta sorte. Por mais que estejam "acostumados" a dar as tais "voltinhas autorizadas" pelos tutores, a rua tem muitos perigos: atropelamentos, perseguição por cachorros, veneno, maus-tratos, acidentes... e também podem ficar presos em alguma casa, galpão, loja etc. 

Muita, mas muita coisa de ruim pode acontecer e, às vezes, o resgate deles depende do tutor "se mexer" ao invés de cruzar os braços alegando que "se estiver vivo volta sozinho".



Platão escapou da casa do pai da Stefani num momento em que ela foi até o correio próximo da Cohab II, de Itaquera. Coisa de 10 ou 15 minutos... e o gato sumiu.

Desde então ela  mergulhou numa busca intensa e fez tudo direitinho conforme a orientei: falando com vizinhos e estabelecimentos comerciais e procurando em locais que mapeei para ela ir. 

Os SONHOS são IMPORTANTES

Sempre que dou consultoria, peço aos tutores que contem que sonhos andaram tendo com seus bichanos porque os gatos se comunicam pelos sonhos e podem dar pistas da onde estão ou se voltarão para casa.

Stefani SONHOU que entrava em casa com Platão no colo.


Enquanto Stefani procurava por Platão, uma gatinha entrou na garagem de seu pai. Parecia muito com seu gato e estava muito abatido. Stéfani ficou em dúvida até que percebeu que era uma fêmea. Então deixou a gatinha continuar na garagem e foi alimentando-a e cuidando dela até que a tutora da gata apareceu e a levou. Era da mesma rua.

Passados 35 dias, uma vizinha avistou Platão debaixo de um carro. Ela tentou se aproximar para pegá-lo, mas ele saiu correndo e entrou justamente ONDE??? Na casa do pai da Stefani.

"Estava bem magro e o levei ao veterinário. Está bem e  eu acredito que tudo ajudou, todas as orientações da consultora e minhas orações", conta. 

E eu acrescento, sem medo de errar, que o maior ingrediente da busca foi a fé. É a fé que nos dá forças para continuar mesmo quando tudo parece em vão. 

Já ouviram falar no "poder da intenção"? É desse poder que estou falando. A forte intenção de encontrar um bichinho perdido nos guia na direção dele ou gera uma conexão à distância que ajuda o gatinho a voltar para casa.

E, além disso, reparem que Stéfani ajudou uma gatinha enquanto procurava pelo seu gato. Ela ajudou a gatinha a voltar para casa e o seu gato tb voltou depois de uns dias.

Texto: Fátima ChuEcco, Consultora sobre Gatos Perdidos da BuscaCats



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